Data: sexta-feira, 5 de junho de 2009 2 comentários

  • AP
A Air France informa que a partir de domingo, 7 de junho de 2009, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaulle (Paris), receberá a numeração AF 445. O voo AF 444 entre Paris e Rio de Janeiro mantém a numeração.

Na manhã desta sexta-feira, um pequeno grupo de familiares de passageiros do Airbus A330, que desapareceu no litoral brasileiro na noite de domingo com 228 pessoas a bordo, viajou para Recife (PE) a fim de acompanhar de perto as buscas pela aeronave. Eles partiram do aeroporto do Galeão, em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). Os familiares devem retornar ao Rio de Janeiro ainda hoje, onde às 18 horas acontece um culto ecumênico em homenagem às vítimas.

Durante a visita a Recife, o objetivo do Comando da Aeronáutica é explicar aos familiares como está sendo feita a operação de busca aos destroços e aos corpos dos passageiros do Airbus. Uma palestra será ministrada no Cindacta-3 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), para explicar todos os detalhes da operação.


Ontem, o brigadeiro Ramon Cardoso, diretor do departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica, revelou que o pallet (espécie de porta-bagagem) içado no início pela Marinha no oceano Atlântico não pertencia ao Airbus da Air France. Segundo ele, o objeto é feito de madeira, material que o avião não continha.

O governo francês lamentou a negativa nesta sexta-feira. Em uma entrevista à rádio francesa RTL, o secretário francês de Transportes, Dominique Bussereau, disse que a revelação de que o destroço não era do avião da Air France é uma "má notícia".

Para Bussereau, a prioridade das buscas deve ser encontrar as caixas-pretas, ou seja, os registros de dados. "O tempo está contra nós. Precisamos fazer de tudo para recuperar os registros de voo."

Velocidades incoerentes
Em um comunicado à imprensa, o Centro de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês) afirmou que é possível estabelecer, "a partir da avaliação das mensagens automáticas transmitidas pelo avião, uma incoerência das diferentes velocidades medidas".

A aeronave possui diferentes aparelhos para mensurar a velocidade, e os investigadores disseram que havia "uma incoerência entre essas velocidades".

Ainda segundo o comunicado, a investigação permite confirmar que o avião voava em uma zona de forte tempestade no momento em que teria ocorrido o acidente.

A nota diz que "esses são os únicos elementos estabelecidos" e pede que se evitem "todas as interpretações apressada ou especulação".

Nos últimos dias, as autoridades francesas têm pedido "cautela" na divulgação de informações sobre o acidente.

Nos últimos cinco dias, desde que as buscas pelo Airbus tiveram início na costa brasileira, a aproximadamente 650 km ao norte de Fernando de Noronha, 11 aeronaves da FAB já sobrevoaram uma área de 185.349 km², o equivalente ao território do Estado do Acre, em busca de sobreviventes, corpos e destroços.

2 comentários:

Flávio disse...

maneiro teu blog parabens!!!


bjão!!

Kenia Soares disse...

E... agora ja encontraram 17 corpos, e é uma grande tristeza... Mas acontece, infelizmente.