Casa Branca confirma que GM se declarará em quebra

Data: segunda-feira, 1 de junho de 2009 1 comentários

Em Washington
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A Casa Branca confirmou que a General Motors (GM) se declarará nesta segunda-feira em quebra por não ter conseguido suficiente apoio de seus credores para eliminar 90% de sua dívida não assegurada, avaliada em US$ 27,2 bilhões.Um alto funcionário da Casa Branca informou na noite deste domingo aos meios de comunicação que o governo americano proporcionará ao fabricante de automóveis US$ 30,1 bilhões para se reestruturar e que a GM utilizará a seção 363 da Lei de Quebra para terminar sua reorganização.O presidente americano, Barack Obama, deve explicar, nesta segunda-feira, pouco antes das 12h local (13h de Brasília) a decisão.Pouco depois, o presidente da General Motors, Fritz Henderson, anunciará de Nova York que a empresa se viu forçada a recorrer à quebra ao não contar com o apoio do suficiente número de credores para reestruturar sua dívida.O mesmo funcionário disse que a administração Obama calcula que a GM permaneça em situação de quebra "entre 60 e 90 dias" e acrescentou que não será tão rápido como com a Chrysler porque é mais complicada, mas que o processo seguirá as mesmas linhas que o acontecido com o terceiro fabricante americano de automóveis.A GM necessitava que os detentores de bônus que representam pelo menos 90% da dívida não assegurada aceitassem cancelar esse número em troca de obter até 25% do conjunto de acionistas da nova GM.Apesar disso, a General Motors confirmou que seu plano de reestruturação conta com o respaldo de "mais de 54% dos detentores de bônus" o que lhe permitirá proceder com a proposta de venda 363.Segundo explicou a Casa Branca, a reestruturação significará a criação de uma nova General Motors que comprará "substancialmente todos os ativos da velha GM que necessita para implementar seu plano de negócios".Em troca, o Governo americano "renunciará" a recuperar a maioria de seus empréstimos.O fundo destinado a proporcionar serviço de saúde aos aposentados da GM, denominado VEBA, receberá 17,5% do conjunto de acionistas da nova GM e garantias para a compra de outros 2,5%.O VEBA terá direito de escolher um dos integrantes independentes do conselho de administração que não terá direito a voto ou outros direitos no comando da companhia.O governo americano receberá cerca de 60% do conjunto de acionistas da nova GM e direito a nomear os membros iniciais do conselho de administração.Além disso, as autoridades canadenses (o governo federal e o da província de Ontário) emprestarão US$ 9,5 bilhões à empresa por isso que ostentarão 12% do conjunto de acionistas da nova GM e terão direito a escolher um membro do conselho de administração.Os 10% restantes irão para os credores com garantias para que possam assumir até 25%.O funcionário da Casa Branca repetiu em várias ocasiões que "o governo americano não tem nenhum desejo de possuir participação acionária em empresas privadas mais tempo do que o necessário" e que o Departamento do Tesouro se desprenderá de sua participação na GM tão breve quanto seja possível.Mas também advertiu que o Tesouro "não tem planos" para proporcionar mais ajuda financeira a General Motors além da nova injeção de capital de US$ 30,1 bilhões.

1 comentários:

marcos aurelio disse...

È bem engraçado né msm chegando ao ponto de quebrar os preços caem mais para quem tem dinheiro na mao,quem nao tem é besteira fazer uma divida,é gente essa crise pegou geral.falow abraço